Editora-chefe da “Vogue” norteamericana desde 1988, Anna Wintour comanda cada aspecto da revista, incluindo o econômico, como escancarou o documentário “The September Issue”, de 2009, e a iniciativa Fashion's Night Out. A “Vogue” de Wintour tem um lugar especial no meio: é, ao mesmo tempo, uma das revistas mais criticadas (há quem a julgue entediante e comercial demais) e uma das mais importantes.
Ainda considerada uma bíblia digna de referências, a “Vogue” tem uma circulação de 1,2 milhões de exemplares, o que a transforma em uma das revistas de moda mais influentes do mundo. Além disso, Anna é peça-chave das campanhas do CFDA (Council of Fashion Designers of America) e não tem medo de tocar, pelo menos, em assuntos polêmicos, como fez recentemente com a questão do peso das modelos.
A persona que Anna construiu, mesmo antes de dominar o título, também faz parte do seu sucesso. Sua fama faz muita gente experiente tremer e, se depender dela, ainda vai fazer por um bom tempo ta meu bem!
Nascida na Itália e criada no Brasil, Costanza Pastolato foi de menina rica a uma das mais famosas personas da moda brasileira. Nos anos 1970, começou na “Claudia” ambientando cenários e logo partiu para a produção de moda. “Me boicotavam muito porque me achavam dondoca. Sumiam com minhas roupas nas produções, faltavam nas minhas fotos”, relembrou em “Brasil Na Moda” (vol. 1).
Costanza já acordou Tania Caldas no tapa, fez make e cabelo em editoriais, participou de reuniões que criaram o primeiro calendário brasileiro unificado de lançamentos, escreveu livros, para a “Folha de S. Paulo”, para a “Vogue”, deu consultorias e hoje sua principal função é tocar a tecelaria da família, a Santaconstancia.
Quando comandava a “Claudia Moda”, sua influência era imensa, como comprova um episódio de 1983, em que ela que as mulheres adotassem a meia-calça preta: “Vieram me falar que as vendas de meias pretas estouraram no Brasil inteiro… E que o estoque de coloridas encalhou.”
Mesmo sem representar um veículo fixo, Costanza ainda é presença obrigatória nos desfiles nacionais mais importantes. Paulo Martinez, editor de moda da “MAG!”, explica: “Primeiro por causa da história dela e, segundo, porque ela não cochilou. Continua acordadíssima, é muito informada, e isso faz diferença quando ela escreve sobre moda.”
Ah, Miuccia Prada. Talvez a figura mais mítica da moda atual, essa italiana tem o poder de fazer o que quiser na sua passarela, sem medo algum. Afinal, a Prada é o Norte pelo qual os outros profissionais do meio se orientam: nem todo mundo quer seguir naquela direção, mas saber onde ela fica é bom para se situar.
Politizada, discreta, misteriosa e extremamente hábil em atender aos desejos fashionistas, Miuccia Prada cria, temporada após temporada, itens que ninguém sabia que queria mas, de repente, são absolutamente necessários.
E não são apenas bolsas ou sapatos, mas imagens inteiras, que ela faz questão de deixar inconstantes. Houve as lupinas de 2006, as viajantes de 2007, as rendeiras de 2008, as beach girls de 2009.
A moda segue seus passos há pelo menos 20 anos, e deve continuar seguindo por sabe-se lá quanto tempo mais. O irônico é que, enquanto a moda sempre busca o novo, Miuccia reinventa o que já fez – e nós aceitamos de bom grado.
Muitos podem considerar a escolha de Emmanuelle um erro. Afinal, não é Carine Roitfeld quem comanda a “Vogue Paris”? , (háa não fala assim tá!)
Mas não é como subordinada de Roitfeld que Alt está aqui. Ela também é consultora e stylist de duas das marcas mais influentes, em termos globais, da Europa: Balmain e Isabel Marant.
Desde 2007, sob o comando de Christophe Decarnin, a Balmain vem galgando os degraus entre as grifes mais importantes do mundo. Não pela originalidade do trabalho, mas pela imagem rock’n'roll extremamente desejável que criou – em grande parte, mérito da stylist.
Já Isabel Marant é reconhecidamente uma das promessas da nova geração. O estilo despojado que todas as garotas cool querem ter – e outros estilistas atrás dessas garotas também – muitas vezes parece saído diretamente do armário de Alt.
Como na moda a Europa ainda é a parte mais referenciada do mundo, essas influências acabam, de uma maneira ou outra, respingando mundo afora. E Emmanuelle tem suas mãos nelas.
Muito bem.. depois de todo esse texto (isso pq tirei coisa pra caramba em), ficamos mais conceituadas sobre aquelas que fazem muito pela gente, afinal sem elas que nem estão todas ai, o que seria de nós não é! Uma linda homenagem, e eu amei. Bem.. me voy.. Muack
Oi. Tem um Tag pra você lá no VDG.
ResponderExcluirDá uma passadinha lá pra pegar!
Beijos; @LayllaAlves
http://vidaadegarotaa-vdg.blogspot.com/